segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Batalha do Vimeiro


Em 1808, o Grande Armeé de Napoleão, sob o comando de Junot, apontava as miras à vila do Vimeiro, para estabelecer uma rota de abastecimento marítima através de Porto Novo. As probabilidades estavam contra os Franceses, as brigadas Anglo-Lusas sob Wellesley eram superiores aos invasores. Os ataques descoordenados dos Franceses encontraram uma rápida derrota, terminando a primeira invasão Francesa de Portugal.


209 anos mais tarde, os Oeste Sketchers alinhavam os cadernos nas ruas do Vimeiro, enquanto os canhões ribombavam e as fileiras de mosquetes Franceses, Britânicos e Portugueses espalhavam fogo e fumo. O grupo de recreação histórica Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro transportou toda a gente no tempo, trazendo infantaria ligeira e pesada, atiradores de precisão e artilharia à pequena vila do Oeste para recrear a notória Batalha do Vimeiro. A carnificina durou até à rendição dos Franceses nos degraus do adro da igreja.

À tarde, na feira oitocentista no topo da colina, desenhadores e soldados bebiam cerveja e confraternizavam à vista do acampamento e do campo de batalha histórico. Os soldados nunca saíram dos seus papeis e levaram toda a recriação muito a sério, enquanto relaxavam vestidos nos seus uniformes de polícia, o uniforme usado quando não em combate. Estavam presentes o 19º de Infantaria de Cascais, o 6º de Caçadores do Porto e o 32º de Infantaria Francês.


Em tempos de paz, artesãos e músicos prosperam – os Manuk e os ZaraGaitaS tocaram umas canções celtas e eu arranjei este caderno Libreto muito alto de uma talentosa artesã cigana.

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